segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Configuração de cabos de redes

Vídeo 1
Video 2

HTML - Listagem de comandos

Neste link podemos encontrar alguns comando HTML para a aula de Aplicativos para Internet do dia 31/08/2009.

http://www.lsi.usp.br/~help/html/comandos.html

Mãos a obra pessoal!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A História dos Computadores

Para contar a história de qualquer coisa nós devemos primeiramente conhecer seu significado: para isso vamos recorrer ao velho e bom dicionário. O Houaiss, considerado o mais completo dicionário de Língua Portuguesa, tem duas definições para computador:
1. O que computa; calculador, calculista.
2. Máquina destinada ao processamento de dados; dispositivo capaz de obedecer a instruções que visam produzir certas transformações nos dados,com o objetivo de alcançar um fim determinado.
Vamos inicialmente pegar a primeira definição. É sabido que os humanos sempre tiveram a necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os limites de suas terras ou repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na areia ou nas pedras, mas em um determinado momento esse tipo de técnica já não era mais suficiente para cálculos mais complexos.

2000 a.C. - O Ábaco
Há cerca de quatro mil anos (2000 a.C.), povos primitivos desenvolveram sistemas de cálculo e numeração mais poderosos do que os até então existentes, mas sem usar nenhum "aparelho" para isso. Por volta de quinhentos anos mais tarde, surgia o primeiro instrumento capaz de calcular com precisão e rapidez. Composto de varetas (pedaços de madeira dispostos paralelamente) e pequenas bolas, nascia o primeiro modelo de Ábaco conhecido. Todavia, somente muito tempo depois surgia um modelo mais evoluído e que é usado até hoje no oriente: o ábaco chinês. Existem diversos modelos de ábaco, como o russo ou o japonês, mas a versão chinesa tornou-se a mais conhecida mundialmente. O ábaco mostrou-se tão eficiente e simples de usar que nada melhor que ele surgiu até o século XVII.

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1622 d.C. - A régua de cálculo
Por volta do século XVII, pensadores do mundo todo se empenhavam em desenvolver sistemas cada vez mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos mais eficazes descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que introduziu à comunidade científica o cálculo logarítmico em 1614. A própria palavras logaritmo foi escrita pela primeira vez por Napier a partir do grego "logos" (que significa razão) e "aritmos" (que quer dizer números). A junção das duas, em português, seria algo como "razão dos números". Os cálculos e tabelas criadas por Napier após exaustivas horas de cálculo foram usados por William Oughtred por volta de 1620 para desenvolver a régua de cálculo.

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1642 - A máquina de Pascal
O próximo passo no desenvolvimento de máquinas de calcular foi a invenção da primeira "engenhoca" capaz de somar ou diminuir números muito rapidamente. A Pascalina, como foi apelidada a primeira calculadora mecânica, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos. O modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia em uma caixa contendo rodas dentadas e engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos visados. O operador girava as rodas dentadas de modo que os números a serem somadao ficassem expostos no mostrador. Cada casa decimal era representada por uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a dezena, a seguinte a centena e assim por diante. Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso pois não foram produzidas mais de cinqüenta unidades e seu preço era excessivamente alto.

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1672 - A Calculadora de Leibniz
A Máquina de Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas (multiplicação e divisão) ficavam de fora de seu círculo operacional. Como uma evolução da Pascalina, o alemão Gottfried Leibnitz, na ânsia de agilizar os intermináveis cálculos astronômicos (conhecidos por ele durante uma visita, em Paris, ao astrônomo Christian Huygens), se empenhou em aprimorar o modelo de Pascal. No ano seguinte à visita, Leibniz finalizava sua calculadora mecânica capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito parecido com o de Pascal, mas com componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da máquina, otimizando os cálculos repetitivos.

1822 - A Máquina que "ficou no papel"
Charles Babbage era um matemático inglês que sempre buscou a precisão matemática até os limites da perfeição. Numa publicação científica do ano de 1822, Babbage escreveu sobre uma novíssima máquina capaz de calcular e imprimir longas tabelas científicas. A máquina que construiu, portanto, se empenhava em calcular funções (logarítmicas, trigonométricas, etc) sem o auxílio de um operador. Esse modelo ficou conhecido como Máquina de Diferenças. Após vários anos de trabalho, Babbage não conseguiu construir a máquina que ambicionava, ficando o protótipo muito abaixo do esperado pelo matemático. Babbage ainda construiu a menos conhecida Máquina Analítica.

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1801 - O Tear Programável
Em 1801, Joseph Marie Jacquard desenvolveu uma maneira rápida e eficiente de padronizar os desenhos nos tecidos de sua fábrica. Ele introduziu nos teares um sistema de cartões perfurados que representavam justamente os desenhos pretendidos. Jacquard ficou tão satisfeito com os resultados obtidos que se viu tentado a despedir vários funcionários logo depois da implementação do sistema - coisa que fez tempos depois.

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1847 - A teoria de Boole
Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o "mundo dos cálculos", não foi nenhuma máquina milagrosa ou a evolução das já existentes - mas sim uma teoria. A publicação de dois livros, A Análise Matemática da Lógica e Uma Investigação das Leis do Pensamento, em 1847 e 1854 respectivamente, deram a George Boole o título de inventor da lógica matemática. Os dois livros formam a base da atual Ciência da Computação e da Cibernética. O que Boole propôs era que qualquer coisa (sejam números, letras ou mesmo objetos) poderia ser representado por símbolos e regras. Ele também introduziu o conceito dos códigos binários, ou seja, apenas dois tipos de entidades - sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero, ligado ou desligado, passa corrente ou não passa corrente, em cima ou embaixo, etc. Boole achava que eliminando elementos subjetivos e mantendo restritas as opções, o sistema se manteria menos suscetível a falhas.

1890 - Hollerith
Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos, Hermann Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões perfurados idealizados por Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro sogro e funcionário do governo americano, que havia dito a ele que o sistema de tabulação usado no censo poderia ser feito usando cartões perfurados), Hollerith aperfeiçoou o modelo predecessor: o tear programável. A máquina de Hollerith venceu várias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi construída e ganhou a concorrência, ficando responsável pelo censo americano.
Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo, idade, moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados interessantes à um censo. Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da pessoa, o cartão era levado até a máquina propriamente dita. Os cartões eram então pressionados por dezenas de pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão, sendo que os pinos que atravessavam eram somente aqueles dos lugares previamente perfurados. Uma vez transpassado o cartão, os pinos mergulhavam em um recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando sua posição. Esse sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram em um terço do tempo gasto usando métodos antigos.
O sucesso de Hollerith foi tanto que ele fundou, em 1896, a Tabulation Machine Company, empresa especializada em operar e fabricar as máquinas. A TMC veio a fundir-se com mais duas empresas formando a Computing Tabulation Recording Company. A mesma CTRC, anos depois da morte de Hollerith, mudava de nome nascia a mundialmente famosa IBM - Internacional Business Machine.

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1948 - Teoria da Informação
Inspirado na lógica booleana de 1847, Claude Shannon, um estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), estudava meios mais simples que não fossem através de grandes e complicadas engrenagens de calcular. Ele percebeu quão semelhante era o princípio booleano de números binários com um circuito elétrico - e que esse circuito poderia ser usado em um computador. Prosseguindo em seus estudos e experiências sobre códigos binários, o estudante publicou em sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem recebida que dentro de meses já estava sendo adaptada aos sistema telefônicos americanos. Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e introduzindo nos meios acadêmicos o bit como é conhecido atualmente: binary digit.

As cinco gerações
A partir do momento que surgiram os primeiros computadores na acepção popular da palavra, divide-se a história dos computadores em cinco gerações distintas. O pulo para a geração seguinte se dá com o advento de um nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder de cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador. Os computadores da primeira geração serão analisados em separado, visto que cada novo modelo apresentava diferenças substanciais. Da segunda geração em diante, serão analisadas características gerais dos computadores, já que eles eram muitos e observá-los em separado renderia várias páginas. Embora existam diferenças e discordâncias quanto as datas das gerações de computadores, será usada aqui aquela mais amplamente aceita.

1ª Geração: tecnologia de válvulas (1940 - 1955)
1943 - Mark I

Numa parceria da IBM com a marinha Norte-Americana, o Mark I era totalmente eletromecânico: ele tinha cerca de 17 metros de comprimento por 2 metros e meio de altura e uma massa de cerca de 5 toneladas. O barulho do computador em funcionamento, segundo relatos da época, se assemelhava a varias pessoas tricotando dentro de uma sala. Mark I continha nada menos que 750.000 partes unidas por aproximadamente 80 km de fios. Ele foi o primeiro computador totalmente automático a ser usado para fins bélicos.

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1945 - ENIAC
A segunda Grande Guerra estava no seu auge e a demanda por computadores cada vez mais rápidas vinha crescendo. Os britânicos criavam a menos famosa Colossus para decifrar os códigos nazistas e os americanos apresentavam o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Calculator). O modelo utilizava válvulas eletrônicas e os números eram manipulados na forma decimal. Apesar da alta velocidade para a época, era extremamente difícil mudar as instruções contidas dentro do computador, já que a programação era feita por meio de válvulas e fios que eram trocados de posição de acordo com o que se desejava. A demora ainda era maior porque o computador utilizava o sistema decimal.

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1949 - O sucessor do ENIAC
O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer), apesar de ser mais moderno, não diminuiu de tamanho e ocupava 100% do espaço que o ENIAC ocupava. Todavia, ele era dotado de cem vezes mais memória interna que o ENIAC - um grande salto para a época. As instruções já não eram passadas ao computador por meios de fios ou válvulas: elas ficavam em um dispositivo eletrônico denominado linha de retardo. Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que refletiam pulsos eletrônicos para frente e para trás muito lentamente. Um outro grande avanço do EDVAC foi o abandono do modelo decimal e a utilização dos códigos binários, reduzindo drasticamente o número de válvulas. Seus criadores, Mauchly e Eckert, começaram a trabalhar neste modelo logo após o lançamento do ENIAC.

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1951 - UNIVAC I
Baseado na revolucionária teoria de Von Neumann (pensada por ele a partir do funcionamento do EDVAC), o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) era bem menor que seus predecessores. Tinha "apenas" vinte metros quadrados e um massa de cerca de cinco toneladas. O computador recebia as instruções de cartões magnéticos e não mais de cartões perfurados. Foram construídas nos anos seguintes máquinas muito semelhantes, como o MANIAC-I (Mathematical Analyser Numerator, Integrator and Computer), MANIAC-II e o UNICAC-II. Foram produzidas quinze unidades do UNIVAC I e ele foi o primeiro computador comercial da história.

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1954 - IBM 650
O computador IBM 650 foi disponibilizado publicamente nos USA pela IBM em Dezembro de 1954. Media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e tinha uma massa de 892 Kg. O IBM 650 era indicado para resolver problemas comerciais e científicos. A empresa projetou a venda de 50 exemplares do computador (mais do que todos os computadores do mundo juntos) - o que foi considerado um exagero. Apesar do pessimismo, em 1958, duas mil unidades do IBM 650 estavam espalhadas pelo mundo. O IBM 650 era capaz de fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos.

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2ª Geração: a utilização do transistor (1955-1965)
Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em relação às antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com o adicional de que não necessitava de tempo para aquecer. A Bell Laboratories inventava o transistor. Os cálculos passaram a ser medidos de segundos para microssegundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.
A partir desse momento, devido à maior facilidade e praticidade do transistor, muito modelos de computador surgiram. O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 microssegundos. A instalação de um IBM 1401 ocupava uma sala e o tamanho dos computadores ainda era bastante grande. Existiam também outros modelos, como o sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de vídeo de alta qualidade, além de ser rápido e relativamente pequeno. Um outro modelo de computador virou mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam o computador para jogar Rato-no-Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta óptica e um joystick. No entanto, os elevados custos destas máquinas restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e universidades.

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3ª Geração: os circuitos integrados (1965-1980)
A terceira geração inicia-se com a introdução do circuitos integrados (transistores, resistores, diodos e outras variações de componentes eletrônicos miniaturizados e montados sobre um único chip) aos computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custo de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores. Uma nova linguagem foi desenvolvida pelo Grupo de Cambridge: a CPL. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros modelos dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro microprocessador (circuito integrado que contém todos os elementos de um computador num único local). Eram alguns de seus componentes a unidade calculadora e a memória. Além disso, diversos modelos e estilos foram sendo lançados nessa época: IBM-PC, Lotus 1-2-3, Sinclair ZX81/ZX Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XP usava o sistema operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS desenvolvida para a IBM pela Microsoft.

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4ª Geração: circuitos de larga escala (1980-1990)
Ainda mais avançados que os circuitos integrados, eram os circuitos de larga escala (LSI - mil transistores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil transistores por "chip"). O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos computadores. As linguagens mais utilizadas eram a PROLOG , FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C. Logo em 1981 nasce o 286 utilizando slots ISA de 16 bits e memórias de 30 pinos. Quatro anos mais tarde era a vez do 386, ainda usando memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windows 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os primeiros 486 DX: eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de 30 pinos) e possuíam slots PCI de 32 bits - o que representava o dobro da velocidade dos slots ISA. Os três últimos computadores citados popularizaram tanto o uso dessas máquinas que foi cunhado o conceito de "PC", ou "Personal Computer" (Computador Pessoal em português).

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5ª Geração: Ultra Large Scale Integration (1990 - hoje)
Basicamente são os computadores modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade de processamento de dados, armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa época que os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a velocidade dos agora "populares" PC´s. O conceito de processamento está partindo para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. Surge o primeiro processador Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos similares da concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias com mais pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com maior capacidade, etc. Na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes.

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Enfim, a informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de processamento dobram em períodos cada vez mais curtos. Para se ter uma noção disso, basta observar que entre os modelos de computador mais antigos, os espaçamentos entre uma novidade e outra eram de dezenas de anos, sendo que hoje não chega a durar nem um mês. Isso nos leva a concluir que o avanço científico e do poder de cálculo avança de maneira que não se encontra paralelo da história humana, barateando os custos e tornando acessíveis os computadores às pessoas de baixa renda.
Quem sabe uma nova geração de computadores não está por vir? Alguns falam em processadores quânticos quando os limites da miniaturização do silício foram atingidos, enquanto outros falam em moléculas de água armazenando informações - mas o fato é que coisas novas vão surgir e novas gerações deixarão a atual tão longe e ultrapassada como está a segunda para nós. Mesmo rompendo recentemente a barreira dos terabytes, a evolução dos computadores ainda está longe de terminar.

Autor:
Alessandro de Freitas A. Ribeiro

Aplicativos para Internet

Introdução
Uma página da web (webpage) é uma fonte de informações que é adequada à World Wide Web e que pode ser acessada por um navegador web. Isso quer dizer que ela é um documento que é feito de modo à atender requisitos da rede mundial de computadores e capaz de ser visualizada a partir de um programa específico para esse fim.
As páginas web estão localizadas ou em um computador local ou remoto e disponibilizadas através de um servidor web. O acesso a elas pode ser restringido à redes locais, apenas ao próprio computador ou ainda ser publicada na Internet. A requisição e o acesso a elas é feita por meio de um protocolo chamado HTTP (Hypertext Transfer Protocol, ou Protocolo de transferência de hipertexto).
Originalmente, as páginas web eram arquivos estáticos de texto guardados dentro de servidores web. Atualmente, entretanto, é comum encontrarmos servidores que geram dinamicamente os arquivos (x)HTML de acordo com a requisição do navegador. Existem ainda maneiras de obtermos comportamento dinâmico pelo lado do cliente (navegador) por meio de implementações de Ajax e JavaScript, por exemplo.
As webpages utilizam de HTML (Hypertext Markup Language) para fazer a formatação dos dados. É importante notar que HTML não é uma linguagem de programação, mas sim de formatação. Isso guarda diferenças fundamentais entre HTML e, por exemplo, JavaScript, uma vez que a primeira limita-se apenas a mudar a maneira como os dados são dispostos na tela.
Para melhorar a aparência das webpages é possível usar código CSS (Cascading Style Sheet) que pode ser escrito em um arquivo em separado ou dentro do próprio HTML. É preferível valer-se da primeira opção uma vez que isso torna seu código mais reutilizável e, além disso, o uso de CSS torna-se mais eficiente já que aproveita-se melhor da maneira como o HTTP trabalha, com o navegador baixando uma única vez as informações e guardando-as em cache.
As imagens são armazenadas também como arquivos separados em servidores web. O navegador faz o trabalho de baixar todas as imagens enquanto a página é processada, mantendo a conexão com o servidor até que todas as informações sejam baixadas e fornecidas. A grande maioria deles renderiza as imagens juntamente com os textos e outros materiais na página a ser exibida.

Elementos
Uma página web apresenta uma série de elementos que serão usados para a interação com o usuário. Eles dividem-se em duas grandes categorias, os que são mostrados e os que não são.
Entre os mostrados, temos as informações textuais, com diversas variações de renderização; as informações não-textuais, como imagens estáticas (gif, jpg, png, etc) ou animadas (animated gif, flash, shockwave), áudio (midi, wav) e vídeo (wmv, rm, mov, etc), e; informações interativas que são mais complexas, atreladas à interface. Nesse ponto, temos textos interativos, ilustrações interativas, botões, hyperlinks e formulários.
Como elementos não mostrados temos os comentários, meta dados(DTD), informações de diagramação e estilo (CSS) e scripts (JavaScript).
Nem todos esses elementos serão tratados no escopo do curso. Muitos deles requerem ferramentas adicionais e uma grande quantidade de recursos do computador, tanto para a criação quanto para a exibição e são usados apenas para tornar mais agradável a experiência de navegação do usuário.

Começando sua página
Para criar suas próprias páginas não é necessário um vasto arsenal de ferramentas, apenas um editor de texto e um navegador já são suficientes. Para um iniciante é até melhor que não sejam usados recursos muito complexos, eles podem fazer com que muitos detalhes triviais, mas importantes, passem despercebidos. Para o nosso curso, usaremos um editor de texto simples de sua preferência (como o kwrite, o gedit ou o Mousepad). Recursos como o syntax highlighting (ou destaque de sintaxe) são realmente úteis durante a criação da sua página ao mesmo tempo que não "fazem o trabalho" por você, então é prudente que você deixe-o ligado. Qualquer navegador que tenha interface gráfica serve para o nosso curso, fique a vontade para escolher o de sua preferência.
Começaremos com algo bem simples, abra o editor de texto e insira o seguinte:

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DESCOBRINDO AS REDES DE COMPUTADORES

O que são redes de computadores?
Uma rede de computadores nada mais é do que dois ou mais computadores conectados entre si com o objetivo de trocarem dados e compartilharem recursos.
Troca de dados você já deve imaginar o que é: basicamente é mandar mensagens e arquivos de um computador para outro. Mas, e compartilhar recursos?
Digamos que em uma empresa existam cinco computadores, mas só uma impressora conectada a um deles. Se os computadores não estiverem conectados em rede apenas um funcionário por vez poderá utilizar a impressora. Quando um outro funcionário quiser utilizá-la terá que pegar a impressora e conectá-la diretamente a seu computador.
Imaginou o desperdício de tempo cada vez que alguém quiser utilizar a impressora?
Se estes computadores estivessem conectados em rede, bastaria enviar os dados que vão ser impressos pela rede de um computador para aquele que estiver conectado a impressora e este se encarregará de cuidar da impressão.
O compartilhamento de recursos e a possibilidade de troca de dados entre os computadores são as maiores vantagens de se utilizar redes de computadores.

Quais são os tipos de redes de computadores?
Existem vários tipos de classificações de redes que variam muito de acordo com a visão pessoal do autor. Por esse motivo, não há um consenso muito grande nesse sentido na literatura de redes. Neste curso, iremos classificar as redes de computadores segundo seu alcance geográfico, sua topologia e, por fim, segundo a distribuição dos recursos.

Alcance Geográfico das Redes
Parece complicado, mas alcance geográfico significa a distância entre os computadores conectados em uma mesma rede.
Se os computadores estão a no máximo algumas dezenas de metros distantes um do outro, podemos dizer que essa rede se trata de uma LAN (Local Area Network), que em português chamamos de rede local.
É esse tipo de rede que encontramos geralmente em escolas e em empresas. Uma LAN geralmente conecta os computadores que estão fisicamente no mesmo edifício ou casa.
Se os computadores de uma rede estiverem muito distantes, em regiões ou cidades diferentes, dizemos que se essa rede é uma WAN (Wide Área Network). A famosa Internet, por exemplo, pode ser considerada uma rede WAN de alcance mundial.

Topologia de Redes
Mais um nome complicado cuja explicação é simples. Topologia significa a maneira como os computadores estão conectados entre si através do meio físico.
Existem várias topologias de rede, mas as mais comuns são as topologias em barramento e em estrela.
Na topologia em barramento os computadores estão todos conectados a uma mesma linha de comunicação.
A grande desvantagem dessa topologia é que se houver um problema no cabo em um dos pontos da rede, toda a rede fica sem comunicação.
Essa topologia de rede não é muito utilizada hoje em dia e foi substituída pela topologia em estrela.
Na topologia em estrela todos os computadores estão conectados a um ponto central. Dessa forma, as informações são concentradas neste ponto e enviadas aos seus destinos finais.

Distribuição dos recursos na rede
Quando falamos em distribuição de recursos nos referimos a maneira como as informações e os recursos estão organizados entre os computadores.
Numa rede os computadores podem se comportar como servidores de informações e recursos ou como clientes destes mesmos recursos e informações.
Quando existe um ou mais computadores da rede que concentram informações e recursos de forma que se comportem somente como servidores dos outros computadores, podemos chamar esta rede de cliente-servidor.
Geralmente os servidores são computadores que ficam dedicados a um tipo de serviço, ou seja, ficam conectados à rede, mas ficam isolados e não são utilizados diretamente por nenhum usuário.
Quando os computadores trocam dados e compartilham recursos mutuamente, de forma que as informações não ficam concentradas, mas sim espalhadas pelos computadores dos usuários da rede, podemos dizer que essa se trata de uma rede ponto-a-ponto.
Muito embora em algum momento um computador assuma o papel de servidor e outro de cliente deste servidor, não podemos considerar essa rede como do tipo cliente-servidor, porque nesse tipo de rede, hora o computador assume o papel de servidor fornecendo informações ou serviços aos outros computadores e hora ele assume o papel de cliente, acessando recursos compartilhados por outros computadores.
Você encontrará com certeza esses dois tipos de rede em empresas, escolas e organizações em geral.
Como já foi dito as redes locais (LAN) do tipo estrela são as mais utilizadas em organizações de pequeno, médio e grande porte, sendo que redes ponto-a-ponto são mais comuns em pequenas empresas e escolas e as redes cliente-servidor são mais comuns em organizações de médio e grande porte.
Por esse motivo, continuaremos nosso estudo de rede analisando os componentes físicos e lógicos de redes de computadores locais e do tipo estrela.

Do que é formada uma rede de computadores?
Como você já sabe, na informática temos dois grandes grupos:
- Hardware, que compreende as partes físicas de um computador, e
- Software, que está ligado aos componentes lógicos como programas,
- SO, entre outros.
Quando falamos em redes de computadores também podemos fazer esta divisão, pois uma rede também possui suas particularidades físicas e lógicas.
São vários os elementos de hardware e software que podemos encontrar em redes de computadores. A seguir, veremos aqueles que você terá mais contato.

COMPONENTES FÍSICOS DE UMA REDE
Conhecendo os componentes físicos da rede

Uma rede de computadores trabalha basicamente com a comunicação entre dois ou mais computadores, correto? Quando há comunicação, há troca de informações, e para que informações sejam trocadas três elementos estão sempre presentes:
· O meio: é por onde a informação trafega.
· O interlocutor: é aquele que fornece a informação.
· O ouvinte: é aquele que recebe a informação do interlocutor.
Quando estamos falando com uma outra pessoa, esses três elementos estão presentes da seguinte forma:
E quando se trata de redes de computadores? Quem representa cada um dos três elementos?

Interlocutor e Ouvinte
Quem faz o papel de Interlocutor e ao mesmo tempo de ouvinte em uma rede são os próprios computadores, pois a informação sempre sairá de um computador com destino a outro. Como há sempre uma troca de informações, hora um é o interlocutor e o outro o ouvinte e vice-versa. Dentro de um computador, quem cuida exclusivamente da comunicação do computador com outro é a placa de rede. Existem basicamente dois tipos de placas de rede utilizadas em redes locais: placas para redes com fio e para redes sem fio (wireless).
As mais comuns são as placas para redes com fio, onde a comunicação entre os computadores é feita através de cabos. Veremos a seguir mais detalhes sobre os meios de comunicação das redes de computadores.

Meios de Comunicação
Em uma rede local de computadores a informação pode trafegar basicamente de duas maneiras: por cabo ou pelo ar (através de ondas de rádio).
Ainda é mais comum encontrarmos redes locais que utilizam comunicação exclusivamente por cabo, mas as redes sem fio (wireless) vêm se popularizando rapidamente e prometem em alguns anos substituir os cabos.
Em redes tipo estrela, vimos que todos os computadores estão conectados a um ponto central. Este ponto central, fisicamente falando é representado por um componente de hardware que chamamos genericamente de concentrador.
Dessa forma, o meio de comunicação de redes tipo estrela é composto por concentradores e cabos. Vamos ver cada um destes componentes com mais detalhes?

Concentradores
Como o próprio nome diz, os concentradores têm por função “concentrar”, em sua estrutura física, todo o tráfego de dados de uma rede. É através dele que os dados trafegam de um computador a outro da rede permitindo, deste modo, a comunicação.
Existem tipos diferentes de concentradores, cada um adequado a uma situação particular:

Hub: É o concentrador mais comum e o mais utilizado em pequenas redes de computadores.
Sua característica principal é receber uma informação de um computador e distribuir para todos os outros da rede simultaneamente, mesmo que a informação se dirija a apenas um dos computadores da rede. Dessa forma, quando um computador quer passar uma informação para outro, essa informação chega até o hub que a repassa para todos os outros. Porém, apenas um dos computadores receberá a informação e saberá que a informação é para ele. Os outros computadores receberão a informação mas a descartarão logo em seguida.
Para facilitar o entendimento, imaginemos que uma pessoa (computador) pedisse a um policial (hub) que passasse uma informação pelo megafone para outra pessoa em um prédio. Todas as pessoas do prédio (rede) escutariam o policial, mas somente a pessoa certa iria utilizar essa informação.

Switch: Pode-se dizer que um Switch é um Hub mais inteligente. O princípio de funcionamento é o mesmo: todos os dados que trafegam na rede passam pelo Switch, entretanto, sua vantagem sobre o Hub é que ele é capaz de identificar o destinatário e enviar a mensagem diretamente para este. É como se o policial do exemplo anterior utiliza-se, agora, o interfone do prédio ao invés de gritar no megafone para todos ouvirem.
Vamos ver se você entendeu mesmo a diferença entre o hub e o switch?

Cabos
Em uma rede local tipo estrela o cabo mais utilizado é o par trançado.
Tem esse nome porque o cabo é composto por quatro pares de fios, sendo que os fios de cada par são trançados. Estes fios são protegidos por uma capa plástica externa.
Os fios do cabo par trançado são trançados não por acaso, mas para diminuir a interferência eletromagnética causada por equipamentos e fiações elétricas.
O cabo par trançado permite conexões de até 1Gbps (1 bilhão de bits por segundo).
Há dois tipos de cabos de par trançado, o UTP (Unshielded Twisted Pair) e o STP (Shielded Twisted Pair). A diferença entre eles é que o STP possui uma malha de blindagem que ajuda a diminuir as interferências externas (eletromagnéticas).
Apesar desta vantagem sobre o cabo UTP, o cabo STP não é o mais utilizado, por ser também mais caro e de menor flexibilidade.
Em cada uma das pontas do cabo devem ser instalados conectores que permitem a conexão com a placa de rede e com o concentrador. O nome do padrão industrial destes conectores é RJ-45. São muito semelhantes aos utilizado pelos telefones comuns de residência (chamados RJ-11).
Como é possível observar através da foto, os conectores RJ-45 possuem exatamente o número de entradas para os oito fios do cabo de par trançado.
Os conectores RJ-45 possuem uma lâmina na ponta de cada um dos 8 contatos metálicos que corta a proteção externa de plástico do fio fazendo com que haja contato entre cada fio e a parte externa dos contatos metálicos do conector.
Existem dois tipos de cabo par trançado quanto à forma de conexão do RJ-45: o cabo direto (patch cable) e o cabo cross over. O cabo direto é utilizado nas redes de computadores para ligar um computador ao concentrador da rede (Hub ou Switch).
Neste tipo de cabo a configuração de cores é a mesma para as duas extremidades do cabo. Você pode utilizar a seqüência de cores que desejar, contanto que utilize a mesma seqüência dos dois lados do cabo.
Porém existem padrões para facilitar a identificação do tipo do cabo pelos profissionais da área. Dessa forma, é sempre recomendado utilizar o padrão 568-A.

· Padrão 568-A (da esquerda para a direita):
1. Listrado Branco com Verde (ou verde claro)
2. Verde escuro
3. Listrado Branco com Laranja (ou laranja claro)
4. Azul escuro
5. Listrado Branco com Azul (ou azul claro)
6. Laranja escuro
7. Listrado Branco com Marrom (ou marrom claro)
8. Marrom escuro

Já o cabo cross over é utilizado para ligarmos diretamente um computador a outro, formando uma pequena rede de apenas dois computadores, sem a necessidade de concentradores.
O cabo cross over também é utilizado para conectar um concentrador à outro, caso os concentradores não tenham portas especiais para esse tipo de conexão.
Para fazer um cabo cross over, uma das pontas deve seguir o padrão 568-A, como no cabo direto e a outra ponta deve seguir o padrão 568-A cross over, descrito abaixo:

· Padrão 568-A Cross Over (da esquerda para a direita):
1. Listrado Branco com Laranja (ou laranja claro)
2. Laranja escuro
3. Listrado Branco com Verde (ou verde claro)
4. Azul escuro
5. Listrado Branco com Azul (ou azul claro)
6. Verde escuro
7. Listrado Branco com Marrom (ou marrom claro)
8. Marrom escuro

Vamos partir para a prática?


fonte: apostila curso de manutenção Intel

Definição básica de Redes de Computadores

Vários computadores ligados em si, por meios eletrônicos, permitindo aos utilizadores a troca de dados e o compartilhamento de recursos (aplicações, base de dados, impressoras e etc).

Ao Nível Físico uma rede é constituída por:
Computador
Periféricos (Impressoras, Scanner, etc)
Meios físicos de transmissão (cabos)
Dispositivos de ligação dos computadores à rede (Placa de rede, modem, etc)

Outros componentes
Bridges/Pontes
Router
Repetidores
HUB
Switch

Vantagens do trabalho em rede


- Compartilhamento de recursos físicos da rede: Torna-se obviamente mais barato compartilhar impressoras, scanners, etc, do que comprar uma para cada computador;
- Compartilhamento de aplicativos: através de uma rede é possível vários usuários utilizarem um mesmo programa localizado em um dos computadores da rede. Basta imaginar um supermercado cujas caixas registradoras estão interligadas em rede e com o acesso a uma única base de dados, com o seu estoque permanentemente atualizado;
- Compartilhamento de dados;
- Economia de recursos: Um computador sem disco rígido pouco serve para algo, pelo menos aparentemente, pois em uma rede, pode ser utilizado como uma estação de trabalho;

Principais serviços de rede
Servidor de arquivos: responsável pelo compartilhamento de documentos, planilhas, arquivos em geral;
Servidor de impressão: Controla o compartilhamento dos dispositivos de impressão da rede;
Servidor de backup: Gestão de copias de segurança dos dados existentes na rede.

Meios físicos de transmissão
Um meio físico de transmissão em uma rede de computadores, é o canal de comunicação pelo qual os computadores enviam e recebem os sinais que codificam a informação. O mais usual é a utilização de um entre vários tipos de cabos existentes para o efeito.
No entanto, também existem redes e sistema de comunicação entre computadores que funcionam sem cabo, através da propagação de onda no espaço (comunicação wireless ou sem fio).
No momento de escolher um cabo para uma rede devemos ter atenção no seguinte:
Velocidade de atenção pretendida;
Distancia máxima entre as maquinas que pretendemos conectar;
Nível de ruído e interferências habituais na zona de instalação de rede
Assim, os meios físicos são divididos em dois grupos principais:

- Meios físicos de transmissão (Cabos / Ondas do espaço)
- Cabos (Elétricos / Ópticos)
- Elétricos (Coaxial / Par trançado)
- Ópticos (Fibras ópticas)
- Ondas no espaço (Ondas de Infravermelhos / Ondas de Rádio / Micro ondas)

Tipos de redes segundo a abrangência geográfica
·LAN (Local Área Network): situada dentro de um prédio ou campus de no máximo alguns kilometros;
·WLAN: as Wireless LAN (LAN sem fio) consolidaram-se como uma boa opção de rede local. Tais máquinas podem ser usadas em qualquer lugar dentro de um prédio que possua uma wireless LAN implementada;
·MAN (Metropolitan Área Network): abrange a extensão de vários prédios situados dentro de uma mesma região metropolitana (entre 10 a 100 km);
·WAN (Wide Área Network): redes que permitem abranger extensões muito grandes como um país ou continente. São normalmente formadas por varias LANs (pequenas sub-redes);

Topologia
É a forma pela qual os vários componentes que compõem uma rede se interligam. A topologia abrange 3 campos: físico, elétrico e lógico. Os dois primeiros podem entender-se como a configuração do cabeamento, mas quando se fala da configuração lógica, pensa-se na forma como a informação é tratada dentro da rede, como circula de um sítio para outro, como as maquinas estão ligadas em termos de desenho, ou seja, em termos de estrutura:
· Rede barramento: onde as estações são ligadas a um barramento central único. O desenho de rede linear é aparentemente simples reduzindo-se a um único cabo que se estende de um computador até o seguinte. Os extremos do cabo terminam com uma resistência chamada terminador que para além de indicar que não existem mais estações de trabalho nos extremos, permite encerrar o barramento. Esta rede utiliza a técnica de broadcasting;
· Anel: as estações são ligadas seqüencialmente umas às outras, formando um caminho fechado em forma de anel;
· Estrela: as estações são ligadas a um nó central único;

Fonte: www.palasatena.edu.br/arquivos/ludis/Redes.doc

domingo, 23 de agosto de 2009

Entenda o que é a Web 2.0

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas.Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, ainda em versão de testes, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros. Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração". Polêmicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos. Confira um glossário da Web 2.0 elaborado pela
Folha de S.Paulo.
AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado.
Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de "JavaScript e XML assíncrono") uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web.
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente.
Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda.
RSS: Abreviação de "really simple syndication" (distribuição realmente simples), é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias "pull" com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja e tecnologias "push" com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como "assinando um feed"). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo
Tagging (rotulação): Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como "folksonomy", já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade
Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.

Diferença entre DDR e DDR2



A DDR tem 184 terminais e a DDR2 tem 240. Sendo assim não é recomendado por uma DDR2 em um slot para DDR, pois nas memórias DDR a terminação resistiva está localizada na placa-mãe. Já na DDR2 está localizado dentro do chip de memória. Por isse motivo é impossivel instalar memórias DDR2 em soquetes de memória DDR e vice-versa. Se você for por DDR2 em seu computador a primeira coisa que você deve saber é se a placa mãe tem slot para tal placa
  • as DDR2 consomem menos energia que as DDR,
  • as DDR2 tiveram um aumento de freqüência
  • as DDR2 são mais rápida.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ericsson dobra liderança no mercado de equipamentos de telecom


Qui, 13 Ago - 20h06

Por Tarmo Virki

HELSINQUE (Reuters) - A sueca Ericsson dobrou sua liderança no mercado de equipamentos para redes móveis no segundo trimestre, enquanto sua principal concorrente, a Nokia Siemens Networks , perdeu participação no mercado, informou a empresa de pesquisas Dell'Oro nesta quinta-feira.

A Ericsson manteve sua porcentagem de participação em 32 por cento do mercado entre abril e junho, mas sua liderança sobre a concorrente Nokia Siemens Networks (NSN) aumentou para 12 pontos percentuais, uma vez que a participação da NSN caiu de 26 para 20 por cento ante o ano anterior, disse a Dell'Oro.

O mercado de equipamentos de telecomunicações tem visto uma competição acirrada para conseguir novos negócios nos últimos anos e a projeção para o futuro continua difícil.

A Alcatel-Lucent prevê que o mercado deva retrair de 8 a 12 por cento em 2009, enquanto a Nokia Siemens afirma que o mercado diminua cerca de 10 por cento.

O presidente-executivo da Ericsson, Carl-Henric Svanberg, afirmou à Reuters no começo da semana que sinais de uma recuperação econômica continuam incertos, mas acrescentou que ele não vê as operadoras de wireless cortando os investimentos ainda mais.