quarta-feira, 16 de setembro de 2009

MALA DIRETA DO WORD


Microsoft Office Word
Visão geral dos procedimentos de mala direta no Word
Aplica-se a: Microsoft Office Word 2003
Esta é a introdução a uma série de artigos que descrevem as etapas básicas do processo de mala direta, usando cartas modelo como exemplo. É uma ótima oportunidade para ter uma idéia geral do processo. A série inclui:
Após a visão geral, você poderá aprender mais sobre como usar a mala direta para criar etiquetas, envelopes, faxes, mensagens de email e diretórios clicando em um link na caixa Consulte também.
As vantagens da mala direta
A mala direta pode ser usada para criar documentos que são iguais na essência, mas contêm elementos exclusivos. Por exemplo, em uma carta anunciando um novo produto, o logotipo da empresa e o texto sobre o produto aparecerão em cada carta, mas o endereço e a linha de saudação serão diferentes.
Com a mala direta, você pode criar:
Um conjunto de etiquetas ou envelopes: O endereço do remetente é o mesmo em todas as etiquetas ou envelopes, mas o endereço de destino é diferente para cada um.
Um conjunto de cartas modelo: mensagens de email ou faxes. O conteúdo básico é o mesmo em todos os faxes, cartas ou mensagens, mas cada um contém informações específicas do destinatário individual, como nome, endereço ou algum outro dado pessoal.
Um conjunto de cupons numerados: Os cupons são idênticos, exceto pelo número.
Criar cada carta, mensagem, fax, etiqueta, envelope ou cupom individualmente levaria horas. É aqui que entra a mala direta. Com ela, tudo o que você tem a fazer é criar um documento contendo as informações que se repetem em cada versão e adicionar espaços reservados para as informações individuais. O Word cuida do resto.
Inicie o processo de mala direta
Para iniciar o processo de mala direta:
Inicie o Word.
Um documento em branco é aberto por padrão. Deixe-o aberto. Se você fechá-lo, a etapa seguinte não funcionará.
No menu Ferramentas, aponte para Cartas e Correspondências e clique em Mala Direta.
Observação: No Word 2002, no menu Ferramentas, aponte para Cartas e Correspondências e clique em Assistente de Mala Direta.
O painel de tarefas Mala Direta será aberto. Usando os hiperlinks do painel de tarefas, você poderá navegar pelo processo de mala direta.
Dica
Também é possível executar uma mala direta usando os botões da barra de ferramentas Mala Direta (menu Exibir, submenu Barras de Ferramentas, comando Mala Direta). Contudo, enquanto você não estiver familiarizado com o processo, é melhor usar o painel de tarefas.
Etapa 1: Escolher um tipo de documento e o documento principal
A primeira etapa no processo de mala direta envolve duas opções. Primeiro, escolha o tipo de documento no qual você deseja mesclar informações. Em seguida, escolha o documento principal que você deseja usar.
Escolher o tipo de documento no qual você deseja mesclar informações
O painel de tarefas Mala Direta é aberto com uma pergunta sobre o tipo de documento mesclado que você está criando. Depois que escolher, clique em Avançar na parte inferior do painel de tarefas.
Observação Se o suporte para fax estiver configurado no computador e se houver um fax modem instalado, você também terá a opção Faxes na lista de tipos de documentos.
Escolher o documento principal que você deseja usar
Se o documento principal (chamado documento inicial no painel de tarefas) já estiver aberto ou se você estiver começando com um documento em branco, clique em Usar o documento atual.
Caso contrário, clique em Iniciar a partir de um modelo ou Iniciar a partir de um documento existente e localize o modelo ou documento que você deseja usar.
Dica
Quando clica em Iniciar a partir de um modelo e em Selecionar o modelo no painel de tarefas, você abre a caixa de diálogo Selecionar o Modelo. Use-a para abrir um dos muitos modelos instalados com o Word. Também é possível acessar as centenas de modelos disponíveis no site do Microsoft Office Online.
Etapa 2: Conectar-se a um arquivo de dados e selecionar os registros
Para mesclar informações exclusivas no documento principal, você deve se conectar a (ou criar e se conectar a) um arquivo de dados em que essas informações estejam armazenadas. Se você não quiser usar todos os dados no arquivo na mesclagem, escolha os registros que deseja usar.
Conectar-se ao arquivo de dados
Nesta etapa do processo de mala direta, você se conecta ao arquivo de dados em que as informações exclusivas que deseja mesclar nos documentos estão armazenadas.
Se você mantiver as informações completas e atualizadas na sua lista de Contatos do Microsoft Office Outlook®, esse será um excelente arquivo de dados a ser usado para cartas ou emails enviados a clientes. Basta clicar em Selecionar nos contatos do Outlook no painel de tarefas e escolher a pasta Contatos.
Se você tiver uma planilha do Microsoft Office Excel ou um banco de dados do Microsoft Office Access que contenha as informações sobre os clientes, clique em Usar uma lista existente e em Procurar para localizar o arquivo.
Caso você ainda não tenha um arquivo de dados, clique em Digitar uma nova lista e use o formulário que é aberto para criar sua lista. A lista será salva como um arquivo de banco de dados de endereçamento (.mdb) que você poderá reutilizar.
Observação: Se você estiver criando emails ou faxes mesclados, verifique se o arquivo de dados contém uma coluna para o endereço de email ou o número do fax. Você precisará dessa coluna posteriormente no processo.
Escolher os registros no arquivo de dados que você deseja usar
Só porque você se conecta a um certo arquivo de dados não significa que tem a obrigação de mesclar as informações de todos os registros (linhas) desse arquivo no documento principal.
Depois que você se conectar ao arquivo de dados que deseja usar ou criar um novo, uma caixa de diálogo Destinatários da Mala Direta será aberta. Você pode selecionar um subconjunto de registros para a mala direta classificando ou filtrando a lista.
Siga um destes procedimentos:
Para classificar os registros de uma coluna em ordem crescente ou decrescente, clique no título dessa coluna.
Para filtrar a lista, clique na seta ao lado do título da coluna que contém o valor pelo qual você deseja filtrar. Em seguida, clique no valor desejado. Ou, se a lista for longa, clique em (Avançado) para abrir uma caixa de diálogo na qual é possível selecionar o valor. Clique em (Em Branco) para exibir apenas os registros que não contêm informações ou (Preenchido) para exibir somente os registros que contêm informações.
Dica
Após filtrar a lista, você poderá exibir todos os registros novamente clicando na seta e em (Todos).
Desmarque a caixa de seleção ao lado de um registro para excluí-lo.
Use os botões para selecionar ou excluir todos os registros ou para localizar registros específicos.
Dica
Caso você tenha criado o arquivo de dados como parte do processo de mala direta, o botão Editar ficará disponível nessa caixa de diálogo. Você poderá alterar os registros se quiser atualizar o arquivo.
Após a escolha dos registros desejados, você estará pronto para a próxima etapa.
Etapa 3: Adicionar campos ao documento principal
Após a conexão do documento principal a um arquivo de dados, você estará pronto para adicionar campos que indicam onde as informações exclusivas aparecerão em cada cópia do documento que gerará quando mesclar. Para verificar se o Word pode localizar uma coluna no arquivo de dados que corresponda a cada endereço ou elemento de saudação, talvez seja necessário coincidir campos.
Adicionar campos
Se o documento principal ainda estiver em branco, digite as informações que aparecerão em cada cópia. Em seguida, adicione campos clicando nos hiperlinks no painel de tarefas.
Os campos são espaços reservados que você insere no documento principal nos locais em que as informações exclusivas deverão aparecer. Por exemplo, você pode clicar nos links Bloco de endereço ou Linha de saudação no painel de tarefas para adicionar campos próximos à parte superior de uma nova carta de produto, de modo que a carta de cada destinatário contenha uma saudação e um endereço personalizado. Os campos aparecem no documento entre divisas, por exemplo, «Bloco_de_Endereços».
Clique em Mais itens no painel de tarefas para adicionar campos que coincidam com uma das colunas no arquivo de dados. Por exemplo, o arquivo de dados pode incluir uma coluna chamada Observação Pessoal. Ao colocar um campo Observação Pessoal na parte inferior de uma carta modelo, você pode personalizar ainda mais cada cópia. Você pode personalizar até os envelopes adicionando um código de barras postal — se estiver usando a versão em inglês (EUA) do Word — ou postagem eletrônica (se tiver um programa de postagem eletrônica instalado).
Coincidir campos
Se inserir um campo de bloco de endereços ou de linha de saudação no documento, você receberá uma solicitação para escolher o formato de sua preferência. Por exemplo, a ilustração mostra a caixa de diálogo Linha de Saudação que é aberta quando você clica em Linha de saudação no painel de tarefas. Use as listas em Formato da linha de saudação para fazer suas escolhas.
Se o Word não puder coincidir cada elemento de saudação ou endereço com uma coluna do arquivo de dados, os endereços e as linhas de saudação não serão mesclados corretamente. Para ajudar a evitar problemas, clique em Coincidir Campos. A caixa de diálogo Coincidir Campos será exibida.
Os elementos de um endereço e saudação são listados à esquerda. Os títulos das colunas do arquivo de dados são listados à direita.
O Word procura a coluna que concide com cada elemento. Na ilustração, o Word coincidiu automaticamente a coluna Sobrenome do arquivo de dados com Sobrenome. Mas o Word não pôde coincidir outros elementos. Com esse arquivo de dados, o Word não pode coincidir Nome ou Endereço 1, por exemplo.
Ao usar as listas à direita, você pode selecionar a coluna do arquivo de dados que coincide com o elemento à esquerda. Na ilustração, a coluna Nome agora coincide com Sobrenome, e a coluna Endereço coincide com Endereço 1. Tudo bem se Título Honorífico, Empresa e Nome do Cônjuge não coincidirem, porque não são relevantes nos documentos sendo criados.
Quando terminar de adicionar e coincidir campos no documento principal, você estará pronto para a próxima etapa.
Etapa 4: Visualizar a mesclagem e concluí-la
Quando terminar de adicionar campos ao documento principal, você estará pronto para visualizar os resultados da mesclagem. Quando a visualização estiver satisfatória, você poderá concluir a mesclagem.
Visualizar a mesclagem
Você pode visualizar os documentos mesclados e alterá-los antes de concluir a mesclagem realmente.
Para visualizar, siga um destes procedimentos:
Percorra cada página do documento mesclado usando os botões Avançar e Anterior do painel de tarefas.
Para visualizar um documento específico, clique em Localizar um destinatário.
Clique em Excluir este destinatário se você não quiser incluir o registro visualizado.
Clique em Editar a lista de destinatários para abrir a caixa de diálogo Destinatários da Mala Direta, na qual será possível filtrar a lista se você encontrar registros que não queira incluir.
Clique em Anterior na parte inferior do painel de tarefas para voltar uma ou duas etapas caso você precise fazer outras alterações.
Quando você estiver satisfeito com os resultados da mesclagem, clique em Avançar na parte inferior do painel de tarefas.
Concluir a mesclagem
O que você fará agora depende do tipo de documento sendo criado. Caso esteja mesclando cartas, você poderá imprimi-las ou modificá-las separadamente. Se você optar por modificá-las, o Word as salvará em um único arquivo, com uma carta por página.
Independentemente do tipo de documento sendo criado, você poderá imprimir, transmitir, ou salvar todos ou apenas um subconjunto dos documentos.
Dicas sobre emails
Se você estiver criando emails mesclados, o Word enviará as mensagens imediatamente após a conclusão da mesclagem. Portanto, depois de escolher as mensagens a serem enviadas, você receberá uma solicitação para indicar a coluna no arquivo de dados na qual o Word poderá localizar os endereços de email dos destinatários. Você também deverá digitar uma linha de assunto para a mensagem.
Lembre-se de que os documentos mesclados salvos são separados do documento principal. É uma boa idéia salvar o próprio documento principal se você tiver planos de usá-lo para outra mala direta.
Quando salva o documento principal, além de seu conteúdo e campos, você também salva sua conexão com o arquivo de dados. Na próxima vez em que abrir o documento principal, você deverá escolher se deseja que as informações do arquivo de dados sejam mescladas novamente nesse documento principal.
Clique em Sim para abrir o documento com as informações do primeiro registro mescladas. Se abrir o painel de tarefas (menu Ferramentas, submenu Cartas e Endereçamento, comando Mala Direta), você está na etapa Selecione os destinatários. Clique nos hiperlinks no painel de tarefas para modificar o arquivo de dados de modo a incluir um conjunto diferente de registros ou para se conectar a outro arquivo de dados. Em seguida, clique em Avançar na parte inferior do painel de tarefas para prosseguir com a mesclagem.
Se você clicar em Não, a conexão entre o documento principal e o arquivo de dados será interrompida. O documento principal torna-se um documento padrão do Word. Os campos são substituídos pelas informações exclusivas do primeiro registro.
fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/word/HA010349201046.aspx

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE BANCO DE DADOS


Conceito: sistema de banco de dados consiste em um sistema de manutenção de informações por computador que tem por objetivo manter as informações e disponibilizá-las aos seus usuários quando solicitadas.
Sem BD: Arquivos próprios e independentes
Difícil integração
Redundância não controlada
Aumento do custo de manutenção
Com BD: Integração eliminando duplicação
Necessidade de controle de concorrência
Necessidade de independência entre dados e programas
Características do Banco de Dados
Permitir a independência entre dados e programas.
Permitir o controle de redundância de dados.
Garantir a integridade dos dados.
Garantir a privacidade.
Permitir a facilidade de criação de novas aplicações.
Segurança de dados.
Controle automático de relacionamento entre registros.
Otimização da utilização de espaço de armazenamento.

COMPONENTES BÁSICOS DE UM BANCO DE DADOS
Dados
Hardware
Software (SGBD)
Usuários
Sistema Gerenciador de Banco de Dados - SGBD
Coleção de programas e utilitários para organizar, armazenar, atualizar e recuperar dados.
Características:
Integridade / Consistência
Restrições
Segurança / Privacidade
Rotinas de Backup/Restauração
Reorganização
Eficiência
É constituído de três partes:
Estruturas de dados chamadas tabelas;
Regras de Integridade para valores permitidos nas tabelas;
Operadores de manipulação de dados da álgebra relacional.

PRINCIPAIS OBJETOS DE UM SGDB RELACIONAL:
Tabelas
Visões
Índices
Procedimentos

TABELAS
Objeto criado para armazenar os dados fisicamente
Os dados são armazenados em linhas (registros) e colunas (campos)
Os dados de uma tabela normalmente descrevem um assunto tal como clientes, vendas, etc

ÍNDICES
É uma ferramenta usada pelo gerenciador de Banco de Dados para facilitar a busca de linhas dentro de uma tabela.
Pode ser:
Índice Único
Índice criado a partir da chave primária, não permite a inclusão de linhas duplicadas.
Índice de Performance
Facilita a busca de linhas na tabela

FUNÇÕES BÁSICAS DO SGDB
Definição de dados
Manipulação de dados
Restrições de integridade
Exemplos de SGBD:
Comercial:
INTERBASE / FIREBIRD
ORACLE
MS SQL Server
DB2
Software Livre
Firebird
PostreSQL
MySQL

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sistemas Estruturados em Redes de Computadores

As redes de computadores atuais caracterizam-se tanto pela especificidade e variedade das alternativas tecnológicas disponíveis quanto pelos sistemas de comunicação e requisitos necessários em termos de confiabilidade e capacidade dos meios de transmissão.
A implantação de um tipo particular de topologia de rede para dar suporte a um dado conjunto de aplicações não é uma tarefa tão simples. Cada arquitetura possui características que afetam sua adequação a uma aplicação em particular.

Objetivos

Independente do tamanho e do grau de complexidade, o objetivo básico de uma rede de computadores é garantir que todos os recursos de informação sejam compartilhados rapidamente, com segurança e de forma confiável. Para tanto, a rede deve possuir meios de transmissão eficientes, regras básicas (protocolos) e mecanismos capazes de garantir o transporte das informações entre os seus elementos constituintes.
A operacionalização de uma rede de computadores tem como objetivos básicos prover a comunicação confiável entre os vários sistemas de informação, melhorar o fluxo e o acesso às informações, bem como agilizar a tomada de decisões administrativas facilitando a comunicação entre seus usuários.

Arquiteturas modulares

Nenhuma solução para a infra-estrutura de uma rede de computadores pode ser classificada como definitiva quando analisada em um contexto geral. Muitos atributos devem ser cuidadosamente observados o que torna qualquer comparação bastante difícil e complexa. Em muitos casos deve-se dar preferência pelas soluções modulares.
A modularidade de uma rede pode ser caracterizada como sendo o grau de alteração de desempenho e de funcionalidades que esta rede pode experimentar devido a mudanças no seu projeto original. Dentre os benefícios que as arquiteturas modulares oferecem estão as facilidades para modificações das funções lógicas dos elementos de hardware, que permitem sua substituição independente da sua relação com outros elementos.
Além disso, um sistema modular oferece ainda a facilidade para crescimento no que diz respeito às configurações, permitindo melhorias de desempenho e funcionalidade e um baixo custo para ampliações e mudanças de layout.

Considerações para projetos

Um ponto que deve ser observado na implantação de uma rede de computadores é a sua facilidade de uso e manutenção, tanto para os usuários da rede quanto para seus administradores. Esta deve possuir um conjunto básico de componentes e ferramentas capazes de oferecer os serviços necessários com qualidade para seus usuários, mas também facilidades para viabilizar a adição de novos equipamentos e manutenção do sistema como um todo para os seus administradores.
Para facilitar a sua implementação, o projeto de uma rede de computadores pode ser dividido basicamente em duas etapas: o projeto físico e o projeto lógico. O projeto físico refere-se à topologia física da rede propriamente dita, composta pelos meios de comunicação (que podem ser pares metálicos, fibras ópticas, rádio enlaces, etc), pelos dispositivos de rede (placas de rede, switches, hubs, roteadores, etc), pelos próprios computadores e demais elementos constituintes do hardware.
Já o projeto lógico diz respeito à topologia lógica das partes físicas, ou seja, o conjunto de regras que permitem o funcionamento de todo o conjunto do hardware de rede. Assim, o projeto lógico trata do conjunto dos recursos que os usuários vêem quando estão utilizando a rede, tais como espaço em disco rígido, impressoras e aplicativos aos quais um computador tem acesso quando está conectado na rede.

Confiabilidade

Uma rede bem dimensionada é caracterizada pela capacidade de suportar todas as aplicações para as quais foi projetada inicialmente, bem como aquelas que futuramente possam surgir. Não deve ser vulnerável à tecnologia, ou seja, seu projeto deve prever a utilização de novos recursos, sejam novas estações, novos padrões de transmissão, novas tecnologias, etc. A qualidade e eficiência da rede têm relação direta com o seu projeto, com as operações realizadas entre suas estações, com sua confiabilidade e seu custo operacional.
A confiabilidade de uma rede pode ser medida, por exemplo, em termos do tempo decorrido entre falhas que aconteçam durante seu funcionamento e também por sua capacidade de recuperação. Na ocorrência de defeitos, a rede deve ser tolerante a falhas causadas por hardware e/ou software, de forma que tais falhas causem apenas uma alteração momentânea no seu funcionamento.
Para o caso de problemas mais graves, a rede deve possuir dispositivos de redundância que sejam automaticamente acionados tão logo ocorra uma falha ou esta seja detectada. O ideal é que a rede seja capaz de continuar operando mesmo com a presença de falhas, embora com um desempenho menor.

Custo X Desempenho

No projeto de um ambiente de uma rede de computadores, a associação dos diversos dispositivos eletrônicos durante a elaboração do projeto físico compreende a consideração de diversos aspectos importantes como distâncias, escolha do meio, definição de infra-estrutura de dutos, desempenho do sistema, localização das estações, etc, que possuem influência direta no custo final da rede a ser implantada.
O custo de uma rede pode ser dividido entre o custo das estações de processamento (computadores, servidores, etc), o custo das interfaces com o meio de comunicação e o custo do próprio meio de comunicação. Do custo das conexões e interfaces dependerá muito o desempenho que se espera da rede. Redes de baixo a médio desempenho usualmente empregam poucas estações com um baixo througput (a quantidade de dados transmitida em uma unidade de tempo). Com isso, as interfaces e conexões normalmente são de baixo custo devido as suas limitações e aplicações. Redes de alto desempenho (alto througput), requerem interfaces e conexões de custos mais elevados devido em grande parte aos protocolos de comunicação utilizados e ao meio de comunicação que exige uma maior eficiência no controle de erros.

Sistemas de cabeamento estruturado

Uma das finalidades mais simples de uma rede é o compartilhamento de informações entre dois ou mais usuários. Entretanto, podem ser necessários compartilhamentos mais complexos e com grande tráfego de informações e, conseqüentemente, redes com diversos níveis de complexidade.
Ainda é comum a prática de se improvisar sistemas de cabeamento para a interligação dessas redes sem existir um planejamento e estudos prévios. O cabeamento é normalmente instalado ao acaso, sem a observação de técnicas específicas. Nesses casos, um novo ponto de rede deve ser instalado cada vez que se deseja utilizar uma nova aplicação ou quando ocorrem mudanças de layout dentro da edificação.
Um cabeamento de rede realizado sem critérios técnicos poderá até funcionar bem inicialmente. No entanto, uma documentação com poucos detalhes, a utilização de equipamentos e acessórios de procedência duvidosa e implantação executada por pessoal técnico não qualificado sujeitarão a infra-estrutura da rede a problemas freqüentes de difícil localização e solução, criando dificuldades para o gerenciamento e mesmo para expansão futura.

Finalidade do cabeamento estruturado

O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado surgiu com o objetivo de criar uma padronização do cabeamento dentro de edificações comerciais e residenciais, independente das aplicações. Analogamente ao sistema elétrico de uma residência ou prédio comercial, proporciona ao usuário a utilização de computadores, telefones, câmeras de vídeo, etc. de maneira simples e organizada.
A utilização de sistemas estruturados no projeto de redes de computadores torna possível conectar, em um mesmo ponto de ligação, computadores, sistemas de telefonia e de alarme, sistemas de distribuição de vídeo e TV a cabo, etc. Logo, um sistema estruturado tem como característica básica ser um sistema multimídia capaz de proporcionar acesso aos vários sistemas de comunicação (voz, dados, imagens, sinais de controle) através de um único sistema de cabeamento.


Infra-estrutura de rede

Por definição, um sistema estruturado baseia-se na disposição de uma rede de cabos que suporte qualquer equipamento de telecomunicações (todos os sistemas de sinais de baixa voltagem que conduzam informações dentro dos edifícios, tais como voz, dados, imagem, segurança, etc.) e que possa ser facilmente redirecionada, no sentido de prover um caminho de transmissão entre quaisquer pontos desta rede.
A infra-estrutura para essa rede estruturada representa o conjunto de componentes necessários ao encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicações multimídia, em todo os pontos da edificação, assim como os produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede de computadores. Fazem parte dessa classificação materiais como eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas, parafusos, etc.
Uma rede estruturada elimina a dispersão dos cabos destinados ao transporte dos sinais de dados na área de instalação, não permitindo a mistura com os demais cabos de eletricidade e controle, por exemplo, identificando os cabos e facilitando a manutenção. Dessa forma, garante a flexibilidade e facilidade de manutenção. Com esta solução, é possível eliminar os cabos desnecessários, já que é feito um remanejamento na estrutura da rede.

Opções de cabeamento

Um sistema de cabeamento estruturado integra diversos meios de transmissão (cabos de pares, cabos de fibra óptica, cabos coaxiais, etc) que suportam múltiplas aplicações como voz, vídeo, dados, controle, etc. O conjunto de suas especificações garante a implantação modular com uma capacidade de expansão programada.
O que faz um sistema de cabeamento estar apto para atender as exigências técnicas dos novos padrões de comunicação não é apenas a escolha dos componentes, mas sim quatro níveis de competência: Projeto, escolha dos produtos, instalação e certificação. Os produtos utilizados asseguram a perfeita conectividade para os dispositivos de redes existentes e preparam a infra-estrutura para as tecnologias emergentes. A topologia empregada facilita os diagnósticos e manutenções.
Um sistema de cabeamento estruturado fornece uma plataforma universal, sobre a qual é construída a estratégia de um sistema corporativo/global de informações. Possui uma infra-estrutura flexível, podendo suportar voz, dados, vídeo e sistemas com multimídia. Um projeto pode incluir várias soluções independentes de cabeamento, de diferentes tipos de meios, instalados em cada estação de trabalho, com a finalidade de suportar as exigências de performance dos múltiplos sistemas.

Utilização de fibras ópticas

A opção pela utilização da fibra óptica na instalação de uma rede de computadores em lugar de soluções de cabeamento de par metálico convencional apresenta vantagens significativas devido à capacidade da fibra em permitir o tráfego das informações com velocidades elevadas. Entretanto, cada tipo de fibra óptica tem seus prós e contras no que diz respeito a sua utilização em uma rede de computadores. Por exemplo, a fibra padrão utilizada nas aplicações de redes locais (LAN) é a fibra óptica multimodo de 62,5m m que possui uma largura de banda virtualmente ilimitada para as aplicações nas distâncias envolvidas em redes locais (até aproximadamente 200 metros), sendo suficiente para atender as topologias das redes atuais.
Nos casos de distâncias superiores aos 200 metros, os cabos de fibra óptica monomodo oferecem uma solução mais atraente, pois esse tipo de fibra apresenta uma capacidade maior de largura de banda em relação à fibra multimodo. Essa maior largura de banda da fibra monomodo é uma vantagem importante que deve ser levada em conta no momento de utilizá-la em um novo projeto de uma rede de computadores.
A largura de banda é um fator limitante que representa a medida da capacidade de trafegar informações de um meio físico. Para os cabos de pares trançados de cobre em uso atualmente nas redes locais, a largura de banda depende em grande parte da freqüência na qual se transmite o sinal. À medida que essa freqüência aumenta, menos largura de banda (e maior atenuação) ocorrerá na rede. No caso da fibra óptica, a largura de banda pode ser definida como a quantidade de informações que uma fibra pode transportar sobre uma distância especificada, medida em MHz/Km.
Ao contrário dos cabos de cobre, a fibra óptica não sofre problemas de atenuação por aumento de frequências. Outros fatores afetam a largura de banda na fibra óptica. Por exemplo, um dos fatores principais é a dispersão (ou espalhamento) que o pulso de luz sofre conforme trafega pelo núcleo da fibra óptica. Quanto maior o comprimento do cabo, maior será a dispersão do sinal óptico e, com uma dispersão excessiva, o sinal poderá não ser reconhecido no ponto de recepção.
A evolução das tecnologias de redes é outro fator que deve ser considerado na escolha de um tipo específico de fibra óptica. Com o passar do tempo, novos padrões e protocolos de aplicação são implementados, com velocidades cada vez mais elevadas e várias características como, por exemplo, a largura de banda das fibras ópticas, são fatores importantes que devem ser levados em consideração no projeto de uma rede. Com o uso cada vez maior de sistemas baseados na tecnologia Gigabit, por exemplo, os sistemas necessitam usar cada vez mais uma maior largura de banda.
A melhor solução para um projeto de rede utilizando fibras ópticas irá depender de uma série de fatores, dentre eles os mais significativos que irão determinar a viabilidade futura de um projeto serão o tipo e as características ópticas (largura de banda) da fibra utilizada. Outros fatores que devem ser considerados são os seguintes:

- As distâncias envolvidas na rede;
- Se haverá extensões ópticas na rede;
- Das aplicações de rede atuais;
- Dos protocolos futuros que a rede terá de suportar.

As fibras ópticas podem ser utilizadas no cabeamento backbone ou no cabeamento horizontal, podendo chegar até na interligação dos terminais nas áreas de trabalho. Seu emprego é vantajoso quando fatores como alcance e maiores facilidades na instalação dos cabos (menor volume e peso) são importantes no projeto. Nesses casos, as fibras atendem às necessidades de um maior alcance dos segmentos da rede ou da rede como um todo com maior confiabilidade e permitindo também um melhor desempenho em aplicações com exigência de maior banda passante.

Fatores que Limitam a Flexibilidade do Cabeamento Estruturado

Número de Pontos limitado: Nessa situação normalmente temos que deslocar fisicamente os pontos existentes quando ocorre uma mudança de layout, pois o número de pontos é limitado e normalmente associado ao número de usuários. Normalmente isso ocorre quando a infra-estrutura é insuficiente para passagem de um número de pontos maior, ou a verba destinada ao Sistema de Cabeamento Estruturado foi prevista baseada somente no número e layout inicial dos usuários.
Utilização de Divisórias ou móveis modulares (baias): quando alteramos o layout normalmente as divisórias e móveis são deslocados o que impossibilita o aproveitamento do cabeamento existente visto que o mesmo utiliza o mobiliário e das divisórias como infra-estrutura para passagem de cabos.
Instalações Modulares: Às vezes algumas áreas de determinados andares não estão sendo ocupadas, porém existe uma previsão de ocupação futura. Quando nesses casos forem utilizados móveis modulares ou divisórias como infra-estrutura para o cabeamento a instalação não é possível.

- 2ª Parte

Vantagens da utilização do Sistema de Cabeamento Estruturado
O Sistema de Cabeamento Estruturado surgiu com o objetivo de atender a duas necessidades básicas:

Mudanças de Layout

A maior parte das empresas passam freqüentemente por mudanças de layout durante o decorrer do tempo. Pesquisas do exterior demonstram que cerca de 25% dos funcionários sofrem mudanças de local dentro das empresas no prazo de 1 ano. O Sistema de Cabeamento Estruturado possibilita que esta mudança ocorra de maneira bastante flexível visto que a tomada modular de oito posições (RJ-45) não é proprietária. Assim como podemos ligar um microcomputador, uma televisão ou um forno de microondas em uma tomada elétrica, podemos ligar um telefone ou monitor de CFTV (Circuito Fechado de TV) em um ponto do Sistema de Cabeamento Estruturado.
Existem duas arquiteturas básicas para atender às necessidades de mudanças de lay-out: Método Tradicional e Zone Wiring.
Na arquitetura do Método Tradicional os cabos UTP interligam diretamente os Hardwares de Conexão (Patch Panels ou Blocos 110) localizados no Armário de Telecomunicações ou na Sala de Equipamentos às tomadas localizadas na Área de Trabalho. Esta arquitetura é normalmente a mais utilizada e muito flexível.
Existem outros casos nos quais além dos usuários e seus equipamentos mudarem de local as divisórias e baias também mudam, sendo que nestes casos é mais indicada a utilização da arquitetura Zone Wiring. Nesta arquitetura existe um ponto intermediário (CP - Consolidation Point) entre o Armário de Telecomunicações ou a Sala de Equipamentos e as tomadas localizadas na Área de Trabalho do usuário.

Mudanças de aplicações

Uma conseqüência das mundanças de layout são as mudanças de aplicações, ou seja, quando um usuário muda de local ele leva consigo seus equipamentos de uso tais como: microcomputador, telefone, entre outros. Como mencionado, a tomada modular de oito posições (Registered Jack 45 - RJ-45) é padronizada em normas e permite estas mudanças com bastante facilidade. Entretanto quando nós falamos de tecnologias de Redes Locais o Sistema de Cabeamento Estruturado deve também suportar aplicações de alta performance.

Conclusão

A estruturação das redes de computadores dentro do contexto das telecomunicações é um passo importante para que estas possam responder de forma rápida e eficaz às solicitações cada vez maiores de recursos de comunicação e, dentro dessa realidade, os sistemas estruturados destacam-se como uma solução economicamente viável e tecnicamente eficaz.
A instalação de uma rede de computadores deve envolver a participação do usuário e dos responsáveis pela integração dos sistemas. Normalmente os projetistas de redes são os responsáveis pela elaboração de todo o projeto físico, projeto lógico, pelo fornecimento dos equipamentos e acessórios e pelo seu funcionamento, envolvendo também os distribuidores, fornecedores e demais prestadores de serviços, testes e documentação.
Um projeto de infra-estrutura utilizando cabeamento estruturado irá depender de vários fatores que envolvem desde o padrão de rede adotado, a limitação das distâncias impostas pelos protocolos da rede, a escolha correta do tipo de cabeamento para do tipo de fibra, que irá implicar na escolha dos dispositivos eletrônicos e conectorização e dos resultados financeiros esperados para o investimento.
Embora os custos adicionais de projeto e alguns problemas técnicos ainda dificultem uma maior utilização dos cabos ópticos em comparação com os cabos metálicos convencionais, as fibras ópticas em determinadas aplicações apresentam-se como uma eficiente alternativa de meio de transmissão em redes locais de computadores, tanto que nos últimos anos a fibra tem sido largamente utilizada como parte integrante dos projetos de sistemas de cabeamento estruturado, principalmente na execução dos backbones, onde normalmente são necessárias mídias capazes de permitir a transmissão de sinais em distâncias maiores ou em locais com problemas de interferência eletromagnética (EMI).

fonte: José Mauricio dos Santos Pinheiro - site:http://www.projetoderedes.com.br/

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Configuração de cabos de redes

Vídeo 1
Video 2

HTML - Listagem de comandos

Neste link podemos encontrar alguns comando HTML para a aula de Aplicativos para Internet do dia 31/08/2009.

http://www.lsi.usp.br/~help/html/comandos.html

Mãos a obra pessoal!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A História dos Computadores

Para contar a história de qualquer coisa nós devemos primeiramente conhecer seu significado: para isso vamos recorrer ao velho e bom dicionário. O Houaiss, considerado o mais completo dicionário de Língua Portuguesa, tem duas definições para computador:
1. O que computa; calculador, calculista.
2. Máquina destinada ao processamento de dados; dispositivo capaz de obedecer a instruções que visam produzir certas transformações nos dados,com o objetivo de alcançar um fim determinado.
Vamos inicialmente pegar a primeira definição. É sabido que os humanos sempre tiveram a necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os limites de suas terras ou repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na areia ou nas pedras, mas em um determinado momento esse tipo de técnica já não era mais suficiente para cálculos mais complexos.

2000 a.C. - O Ábaco
Há cerca de quatro mil anos (2000 a.C.), povos primitivos desenvolveram sistemas de cálculo e numeração mais poderosos do que os até então existentes, mas sem usar nenhum "aparelho" para isso. Por volta de quinhentos anos mais tarde, surgia o primeiro instrumento capaz de calcular com precisão e rapidez. Composto de varetas (pedaços de madeira dispostos paralelamente) e pequenas bolas, nascia o primeiro modelo de Ábaco conhecido. Todavia, somente muito tempo depois surgia um modelo mais evoluído e que é usado até hoje no oriente: o ábaco chinês. Existem diversos modelos de ábaco, como o russo ou o japonês, mas a versão chinesa tornou-se a mais conhecida mundialmente. O ábaco mostrou-se tão eficiente e simples de usar que nada melhor que ele surgiu até o século XVII.

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1622 d.C. - A régua de cálculo
Por volta do século XVII, pensadores do mundo todo se empenhavam em desenvolver sistemas cada vez mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos mais eficazes descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que introduziu à comunidade científica o cálculo logarítmico em 1614. A própria palavras logaritmo foi escrita pela primeira vez por Napier a partir do grego "logos" (que significa razão) e "aritmos" (que quer dizer números). A junção das duas, em português, seria algo como "razão dos números". Os cálculos e tabelas criadas por Napier após exaustivas horas de cálculo foram usados por William Oughtred por volta de 1620 para desenvolver a régua de cálculo.

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1642 - A máquina de Pascal
O próximo passo no desenvolvimento de máquinas de calcular foi a invenção da primeira "engenhoca" capaz de somar ou diminuir números muito rapidamente. A Pascalina, como foi apelidada a primeira calculadora mecânica, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos. O modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia em uma caixa contendo rodas dentadas e engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos visados. O operador girava as rodas dentadas de modo que os números a serem somadao ficassem expostos no mostrador. Cada casa decimal era representada por uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a dezena, a seguinte a centena e assim por diante. Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso pois não foram produzidas mais de cinqüenta unidades e seu preço era excessivamente alto.

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1672 - A Calculadora de Leibniz
A Máquina de Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas (multiplicação e divisão) ficavam de fora de seu círculo operacional. Como uma evolução da Pascalina, o alemão Gottfried Leibnitz, na ânsia de agilizar os intermináveis cálculos astronômicos (conhecidos por ele durante uma visita, em Paris, ao astrônomo Christian Huygens), se empenhou em aprimorar o modelo de Pascal. No ano seguinte à visita, Leibniz finalizava sua calculadora mecânica capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito parecido com o de Pascal, mas com componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da máquina, otimizando os cálculos repetitivos.

1822 - A Máquina que "ficou no papel"
Charles Babbage era um matemático inglês que sempre buscou a precisão matemática até os limites da perfeição. Numa publicação científica do ano de 1822, Babbage escreveu sobre uma novíssima máquina capaz de calcular e imprimir longas tabelas científicas. A máquina que construiu, portanto, se empenhava em calcular funções (logarítmicas, trigonométricas, etc) sem o auxílio de um operador. Esse modelo ficou conhecido como Máquina de Diferenças. Após vários anos de trabalho, Babbage não conseguiu construir a máquina que ambicionava, ficando o protótipo muito abaixo do esperado pelo matemático. Babbage ainda construiu a menos conhecida Máquina Analítica.

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1801 - O Tear Programável
Em 1801, Joseph Marie Jacquard desenvolveu uma maneira rápida e eficiente de padronizar os desenhos nos tecidos de sua fábrica. Ele introduziu nos teares um sistema de cartões perfurados que representavam justamente os desenhos pretendidos. Jacquard ficou tão satisfeito com os resultados obtidos que se viu tentado a despedir vários funcionários logo depois da implementação do sistema - coisa que fez tempos depois.

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1847 - A teoria de Boole
Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o "mundo dos cálculos", não foi nenhuma máquina milagrosa ou a evolução das já existentes - mas sim uma teoria. A publicação de dois livros, A Análise Matemática da Lógica e Uma Investigação das Leis do Pensamento, em 1847 e 1854 respectivamente, deram a George Boole o título de inventor da lógica matemática. Os dois livros formam a base da atual Ciência da Computação e da Cibernética. O que Boole propôs era que qualquer coisa (sejam números, letras ou mesmo objetos) poderia ser representado por símbolos e regras. Ele também introduziu o conceito dos códigos binários, ou seja, apenas dois tipos de entidades - sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero, ligado ou desligado, passa corrente ou não passa corrente, em cima ou embaixo, etc. Boole achava que eliminando elementos subjetivos e mantendo restritas as opções, o sistema se manteria menos suscetível a falhas.

1890 - Hollerith
Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos, Hermann Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões perfurados idealizados por Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro sogro e funcionário do governo americano, que havia dito a ele que o sistema de tabulação usado no censo poderia ser feito usando cartões perfurados), Hollerith aperfeiçoou o modelo predecessor: o tear programável. A máquina de Hollerith venceu várias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi construída e ganhou a concorrência, ficando responsável pelo censo americano.
Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo, idade, moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados interessantes à um censo. Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da pessoa, o cartão era levado até a máquina propriamente dita. Os cartões eram então pressionados por dezenas de pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão, sendo que os pinos que atravessavam eram somente aqueles dos lugares previamente perfurados. Uma vez transpassado o cartão, os pinos mergulhavam em um recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando sua posição. Esse sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram em um terço do tempo gasto usando métodos antigos.
O sucesso de Hollerith foi tanto que ele fundou, em 1896, a Tabulation Machine Company, empresa especializada em operar e fabricar as máquinas. A TMC veio a fundir-se com mais duas empresas formando a Computing Tabulation Recording Company. A mesma CTRC, anos depois da morte de Hollerith, mudava de nome nascia a mundialmente famosa IBM - Internacional Business Machine.

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1948 - Teoria da Informação
Inspirado na lógica booleana de 1847, Claude Shannon, um estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), estudava meios mais simples que não fossem através de grandes e complicadas engrenagens de calcular. Ele percebeu quão semelhante era o princípio booleano de números binários com um circuito elétrico - e que esse circuito poderia ser usado em um computador. Prosseguindo em seus estudos e experiências sobre códigos binários, o estudante publicou em sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem recebida que dentro de meses já estava sendo adaptada aos sistema telefônicos americanos. Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e introduzindo nos meios acadêmicos o bit como é conhecido atualmente: binary digit.

As cinco gerações
A partir do momento que surgiram os primeiros computadores na acepção popular da palavra, divide-se a história dos computadores em cinco gerações distintas. O pulo para a geração seguinte se dá com o advento de um nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder de cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador. Os computadores da primeira geração serão analisados em separado, visto que cada novo modelo apresentava diferenças substanciais. Da segunda geração em diante, serão analisadas características gerais dos computadores, já que eles eram muitos e observá-los em separado renderia várias páginas. Embora existam diferenças e discordâncias quanto as datas das gerações de computadores, será usada aqui aquela mais amplamente aceita.

1ª Geração: tecnologia de válvulas (1940 - 1955)
1943 - Mark I

Numa parceria da IBM com a marinha Norte-Americana, o Mark I era totalmente eletromecânico: ele tinha cerca de 17 metros de comprimento por 2 metros e meio de altura e uma massa de cerca de 5 toneladas. O barulho do computador em funcionamento, segundo relatos da época, se assemelhava a varias pessoas tricotando dentro de uma sala. Mark I continha nada menos que 750.000 partes unidas por aproximadamente 80 km de fios. Ele foi o primeiro computador totalmente automático a ser usado para fins bélicos.

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1945 - ENIAC
A segunda Grande Guerra estava no seu auge e a demanda por computadores cada vez mais rápidas vinha crescendo. Os britânicos criavam a menos famosa Colossus para decifrar os códigos nazistas e os americanos apresentavam o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Calculator). O modelo utilizava válvulas eletrônicas e os números eram manipulados na forma decimal. Apesar da alta velocidade para a época, era extremamente difícil mudar as instruções contidas dentro do computador, já que a programação era feita por meio de válvulas e fios que eram trocados de posição de acordo com o que se desejava. A demora ainda era maior porque o computador utilizava o sistema decimal.

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1949 - O sucessor do ENIAC
O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer), apesar de ser mais moderno, não diminuiu de tamanho e ocupava 100% do espaço que o ENIAC ocupava. Todavia, ele era dotado de cem vezes mais memória interna que o ENIAC - um grande salto para a época. As instruções já não eram passadas ao computador por meios de fios ou válvulas: elas ficavam em um dispositivo eletrônico denominado linha de retardo. Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que refletiam pulsos eletrônicos para frente e para trás muito lentamente. Um outro grande avanço do EDVAC foi o abandono do modelo decimal e a utilização dos códigos binários, reduzindo drasticamente o número de válvulas. Seus criadores, Mauchly e Eckert, começaram a trabalhar neste modelo logo após o lançamento do ENIAC.

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1951 - UNIVAC I
Baseado na revolucionária teoria de Von Neumann (pensada por ele a partir do funcionamento do EDVAC), o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) era bem menor que seus predecessores. Tinha "apenas" vinte metros quadrados e um massa de cerca de cinco toneladas. O computador recebia as instruções de cartões magnéticos e não mais de cartões perfurados. Foram construídas nos anos seguintes máquinas muito semelhantes, como o MANIAC-I (Mathematical Analyser Numerator, Integrator and Computer), MANIAC-II e o UNICAC-II. Foram produzidas quinze unidades do UNIVAC I e ele foi o primeiro computador comercial da história.

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1954 - IBM 650
O computador IBM 650 foi disponibilizado publicamente nos USA pela IBM em Dezembro de 1954. Media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e tinha uma massa de 892 Kg. O IBM 650 era indicado para resolver problemas comerciais e científicos. A empresa projetou a venda de 50 exemplares do computador (mais do que todos os computadores do mundo juntos) - o que foi considerado um exagero. Apesar do pessimismo, em 1958, duas mil unidades do IBM 650 estavam espalhadas pelo mundo. O IBM 650 era capaz de fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos.

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2ª Geração: a utilização do transistor (1955-1965)
Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em relação às antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com o adicional de que não necessitava de tempo para aquecer. A Bell Laboratories inventava o transistor. Os cálculos passaram a ser medidos de segundos para microssegundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.
A partir desse momento, devido à maior facilidade e praticidade do transistor, muito modelos de computador surgiram. O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 microssegundos. A instalação de um IBM 1401 ocupava uma sala e o tamanho dos computadores ainda era bastante grande. Existiam também outros modelos, como o sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de vídeo de alta qualidade, além de ser rápido e relativamente pequeno. Um outro modelo de computador virou mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam o computador para jogar Rato-no-Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta óptica e um joystick. No entanto, os elevados custos destas máquinas restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e universidades.

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3ª Geração: os circuitos integrados (1965-1980)
A terceira geração inicia-se com a introdução do circuitos integrados (transistores, resistores, diodos e outras variações de componentes eletrônicos miniaturizados e montados sobre um único chip) aos computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custo de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores. Uma nova linguagem foi desenvolvida pelo Grupo de Cambridge: a CPL. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros modelos dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro microprocessador (circuito integrado que contém todos os elementos de um computador num único local). Eram alguns de seus componentes a unidade calculadora e a memória. Além disso, diversos modelos e estilos foram sendo lançados nessa época: IBM-PC, Lotus 1-2-3, Sinclair ZX81/ZX Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XP usava o sistema operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS desenvolvida para a IBM pela Microsoft.

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4ª Geração: circuitos de larga escala (1980-1990)
Ainda mais avançados que os circuitos integrados, eram os circuitos de larga escala (LSI - mil transistores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil transistores por "chip"). O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos computadores. As linguagens mais utilizadas eram a PROLOG , FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C. Logo em 1981 nasce o 286 utilizando slots ISA de 16 bits e memórias de 30 pinos. Quatro anos mais tarde era a vez do 386, ainda usando memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windows 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os primeiros 486 DX: eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de 30 pinos) e possuíam slots PCI de 32 bits - o que representava o dobro da velocidade dos slots ISA. Os três últimos computadores citados popularizaram tanto o uso dessas máquinas que foi cunhado o conceito de "PC", ou "Personal Computer" (Computador Pessoal em português).

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5ª Geração: Ultra Large Scale Integration (1990 - hoje)
Basicamente são os computadores modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade de processamento de dados, armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa época que os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a velocidade dos agora "populares" PC´s. O conceito de processamento está partindo para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. Surge o primeiro processador Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos similares da concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias com mais pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com maior capacidade, etc. Na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes.

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Enfim, a informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de processamento dobram em períodos cada vez mais curtos. Para se ter uma noção disso, basta observar que entre os modelos de computador mais antigos, os espaçamentos entre uma novidade e outra eram de dezenas de anos, sendo que hoje não chega a durar nem um mês. Isso nos leva a concluir que o avanço científico e do poder de cálculo avança de maneira que não se encontra paralelo da história humana, barateando os custos e tornando acessíveis os computadores às pessoas de baixa renda.
Quem sabe uma nova geração de computadores não está por vir? Alguns falam em processadores quânticos quando os limites da miniaturização do silício foram atingidos, enquanto outros falam em moléculas de água armazenando informações - mas o fato é que coisas novas vão surgir e novas gerações deixarão a atual tão longe e ultrapassada como está a segunda para nós. Mesmo rompendo recentemente a barreira dos terabytes, a evolução dos computadores ainda está longe de terminar.

Autor:
Alessandro de Freitas A. Ribeiro

Aplicativos para Internet

Introdução
Uma página da web (webpage) é uma fonte de informações que é adequada à World Wide Web e que pode ser acessada por um navegador web. Isso quer dizer que ela é um documento que é feito de modo à atender requisitos da rede mundial de computadores e capaz de ser visualizada a partir de um programa específico para esse fim.
As páginas web estão localizadas ou em um computador local ou remoto e disponibilizadas através de um servidor web. O acesso a elas pode ser restringido à redes locais, apenas ao próprio computador ou ainda ser publicada na Internet. A requisição e o acesso a elas é feita por meio de um protocolo chamado HTTP (Hypertext Transfer Protocol, ou Protocolo de transferência de hipertexto).
Originalmente, as páginas web eram arquivos estáticos de texto guardados dentro de servidores web. Atualmente, entretanto, é comum encontrarmos servidores que geram dinamicamente os arquivos (x)HTML de acordo com a requisição do navegador. Existem ainda maneiras de obtermos comportamento dinâmico pelo lado do cliente (navegador) por meio de implementações de Ajax e JavaScript, por exemplo.
As webpages utilizam de HTML (Hypertext Markup Language) para fazer a formatação dos dados. É importante notar que HTML não é uma linguagem de programação, mas sim de formatação. Isso guarda diferenças fundamentais entre HTML e, por exemplo, JavaScript, uma vez que a primeira limita-se apenas a mudar a maneira como os dados são dispostos na tela.
Para melhorar a aparência das webpages é possível usar código CSS (Cascading Style Sheet) que pode ser escrito em um arquivo em separado ou dentro do próprio HTML. É preferível valer-se da primeira opção uma vez que isso torna seu código mais reutilizável e, além disso, o uso de CSS torna-se mais eficiente já que aproveita-se melhor da maneira como o HTTP trabalha, com o navegador baixando uma única vez as informações e guardando-as em cache.
As imagens são armazenadas também como arquivos separados em servidores web. O navegador faz o trabalho de baixar todas as imagens enquanto a página é processada, mantendo a conexão com o servidor até que todas as informações sejam baixadas e fornecidas. A grande maioria deles renderiza as imagens juntamente com os textos e outros materiais na página a ser exibida.

Elementos
Uma página web apresenta uma série de elementos que serão usados para a interação com o usuário. Eles dividem-se em duas grandes categorias, os que são mostrados e os que não são.
Entre os mostrados, temos as informações textuais, com diversas variações de renderização; as informações não-textuais, como imagens estáticas (gif, jpg, png, etc) ou animadas (animated gif, flash, shockwave), áudio (midi, wav) e vídeo (wmv, rm, mov, etc), e; informações interativas que são mais complexas, atreladas à interface. Nesse ponto, temos textos interativos, ilustrações interativas, botões, hyperlinks e formulários.
Como elementos não mostrados temos os comentários, meta dados(DTD), informações de diagramação e estilo (CSS) e scripts (JavaScript).
Nem todos esses elementos serão tratados no escopo do curso. Muitos deles requerem ferramentas adicionais e uma grande quantidade de recursos do computador, tanto para a criação quanto para a exibição e são usados apenas para tornar mais agradável a experiência de navegação do usuário.

Começando sua página
Para criar suas próprias páginas não é necessário um vasto arsenal de ferramentas, apenas um editor de texto e um navegador já são suficientes. Para um iniciante é até melhor que não sejam usados recursos muito complexos, eles podem fazer com que muitos detalhes triviais, mas importantes, passem despercebidos. Para o nosso curso, usaremos um editor de texto simples de sua preferência (como o kwrite, o gedit ou o Mousepad). Recursos como o syntax highlighting (ou destaque de sintaxe) são realmente úteis durante a criação da sua página ao mesmo tempo que não "fazem o trabalho" por você, então é prudente que você deixe-o ligado. Qualquer navegador que tenha interface gráfica serve para o nosso curso, fique a vontade para escolher o de sua preferência.
Começaremos com algo bem simples, abra o editor de texto e insira o seguinte:

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DESCOBRINDO AS REDES DE COMPUTADORES

O que são redes de computadores?
Uma rede de computadores nada mais é do que dois ou mais computadores conectados entre si com o objetivo de trocarem dados e compartilharem recursos.
Troca de dados você já deve imaginar o que é: basicamente é mandar mensagens e arquivos de um computador para outro. Mas, e compartilhar recursos?
Digamos que em uma empresa existam cinco computadores, mas só uma impressora conectada a um deles. Se os computadores não estiverem conectados em rede apenas um funcionário por vez poderá utilizar a impressora. Quando um outro funcionário quiser utilizá-la terá que pegar a impressora e conectá-la diretamente a seu computador.
Imaginou o desperdício de tempo cada vez que alguém quiser utilizar a impressora?
Se estes computadores estivessem conectados em rede, bastaria enviar os dados que vão ser impressos pela rede de um computador para aquele que estiver conectado a impressora e este se encarregará de cuidar da impressão.
O compartilhamento de recursos e a possibilidade de troca de dados entre os computadores são as maiores vantagens de se utilizar redes de computadores.

Quais são os tipos de redes de computadores?
Existem vários tipos de classificações de redes que variam muito de acordo com a visão pessoal do autor. Por esse motivo, não há um consenso muito grande nesse sentido na literatura de redes. Neste curso, iremos classificar as redes de computadores segundo seu alcance geográfico, sua topologia e, por fim, segundo a distribuição dos recursos.

Alcance Geográfico das Redes
Parece complicado, mas alcance geográfico significa a distância entre os computadores conectados em uma mesma rede.
Se os computadores estão a no máximo algumas dezenas de metros distantes um do outro, podemos dizer que essa rede se trata de uma LAN (Local Area Network), que em português chamamos de rede local.
É esse tipo de rede que encontramos geralmente em escolas e em empresas. Uma LAN geralmente conecta os computadores que estão fisicamente no mesmo edifício ou casa.
Se os computadores de uma rede estiverem muito distantes, em regiões ou cidades diferentes, dizemos que se essa rede é uma WAN (Wide Área Network). A famosa Internet, por exemplo, pode ser considerada uma rede WAN de alcance mundial.

Topologia de Redes
Mais um nome complicado cuja explicação é simples. Topologia significa a maneira como os computadores estão conectados entre si através do meio físico.
Existem várias topologias de rede, mas as mais comuns são as topologias em barramento e em estrela.
Na topologia em barramento os computadores estão todos conectados a uma mesma linha de comunicação.
A grande desvantagem dessa topologia é que se houver um problema no cabo em um dos pontos da rede, toda a rede fica sem comunicação.
Essa topologia de rede não é muito utilizada hoje em dia e foi substituída pela topologia em estrela.
Na topologia em estrela todos os computadores estão conectados a um ponto central. Dessa forma, as informações são concentradas neste ponto e enviadas aos seus destinos finais.

Distribuição dos recursos na rede
Quando falamos em distribuição de recursos nos referimos a maneira como as informações e os recursos estão organizados entre os computadores.
Numa rede os computadores podem se comportar como servidores de informações e recursos ou como clientes destes mesmos recursos e informações.
Quando existe um ou mais computadores da rede que concentram informações e recursos de forma que se comportem somente como servidores dos outros computadores, podemos chamar esta rede de cliente-servidor.
Geralmente os servidores são computadores que ficam dedicados a um tipo de serviço, ou seja, ficam conectados à rede, mas ficam isolados e não são utilizados diretamente por nenhum usuário.
Quando os computadores trocam dados e compartilham recursos mutuamente, de forma que as informações não ficam concentradas, mas sim espalhadas pelos computadores dos usuários da rede, podemos dizer que essa se trata de uma rede ponto-a-ponto.
Muito embora em algum momento um computador assuma o papel de servidor e outro de cliente deste servidor, não podemos considerar essa rede como do tipo cliente-servidor, porque nesse tipo de rede, hora o computador assume o papel de servidor fornecendo informações ou serviços aos outros computadores e hora ele assume o papel de cliente, acessando recursos compartilhados por outros computadores.
Você encontrará com certeza esses dois tipos de rede em empresas, escolas e organizações em geral.
Como já foi dito as redes locais (LAN) do tipo estrela são as mais utilizadas em organizações de pequeno, médio e grande porte, sendo que redes ponto-a-ponto são mais comuns em pequenas empresas e escolas e as redes cliente-servidor são mais comuns em organizações de médio e grande porte.
Por esse motivo, continuaremos nosso estudo de rede analisando os componentes físicos e lógicos de redes de computadores locais e do tipo estrela.

Do que é formada uma rede de computadores?
Como você já sabe, na informática temos dois grandes grupos:
- Hardware, que compreende as partes físicas de um computador, e
- Software, que está ligado aos componentes lógicos como programas,
- SO, entre outros.
Quando falamos em redes de computadores também podemos fazer esta divisão, pois uma rede também possui suas particularidades físicas e lógicas.
São vários os elementos de hardware e software que podemos encontrar em redes de computadores. A seguir, veremos aqueles que você terá mais contato.

COMPONENTES FÍSICOS DE UMA REDE
Conhecendo os componentes físicos da rede

Uma rede de computadores trabalha basicamente com a comunicação entre dois ou mais computadores, correto? Quando há comunicação, há troca de informações, e para que informações sejam trocadas três elementos estão sempre presentes:
· O meio: é por onde a informação trafega.
· O interlocutor: é aquele que fornece a informação.
· O ouvinte: é aquele que recebe a informação do interlocutor.
Quando estamos falando com uma outra pessoa, esses três elementos estão presentes da seguinte forma:
E quando se trata de redes de computadores? Quem representa cada um dos três elementos?

Interlocutor e Ouvinte
Quem faz o papel de Interlocutor e ao mesmo tempo de ouvinte em uma rede são os próprios computadores, pois a informação sempre sairá de um computador com destino a outro. Como há sempre uma troca de informações, hora um é o interlocutor e o outro o ouvinte e vice-versa. Dentro de um computador, quem cuida exclusivamente da comunicação do computador com outro é a placa de rede. Existem basicamente dois tipos de placas de rede utilizadas em redes locais: placas para redes com fio e para redes sem fio (wireless).
As mais comuns são as placas para redes com fio, onde a comunicação entre os computadores é feita através de cabos. Veremos a seguir mais detalhes sobre os meios de comunicação das redes de computadores.

Meios de Comunicação
Em uma rede local de computadores a informação pode trafegar basicamente de duas maneiras: por cabo ou pelo ar (através de ondas de rádio).
Ainda é mais comum encontrarmos redes locais que utilizam comunicação exclusivamente por cabo, mas as redes sem fio (wireless) vêm se popularizando rapidamente e prometem em alguns anos substituir os cabos.
Em redes tipo estrela, vimos que todos os computadores estão conectados a um ponto central. Este ponto central, fisicamente falando é representado por um componente de hardware que chamamos genericamente de concentrador.
Dessa forma, o meio de comunicação de redes tipo estrela é composto por concentradores e cabos. Vamos ver cada um destes componentes com mais detalhes?

Concentradores
Como o próprio nome diz, os concentradores têm por função “concentrar”, em sua estrutura física, todo o tráfego de dados de uma rede. É através dele que os dados trafegam de um computador a outro da rede permitindo, deste modo, a comunicação.
Existem tipos diferentes de concentradores, cada um adequado a uma situação particular:

Hub: É o concentrador mais comum e o mais utilizado em pequenas redes de computadores.
Sua característica principal é receber uma informação de um computador e distribuir para todos os outros da rede simultaneamente, mesmo que a informação se dirija a apenas um dos computadores da rede. Dessa forma, quando um computador quer passar uma informação para outro, essa informação chega até o hub que a repassa para todos os outros. Porém, apenas um dos computadores receberá a informação e saberá que a informação é para ele. Os outros computadores receberão a informação mas a descartarão logo em seguida.
Para facilitar o entendimento, imaginemos que uma pessoa (computador) pedisse a um policial (hub) que passasse uma informação pelo megafone para outra pessoa em um prédio. Todas as pessoas do prédio (rede) escutariam o policial, mas somente a pessoa certa iria utilizar essa informação.

Switch: Pode-se dizer que um Switch é um Hub mais inteligente. O princípio de funcionamento é o mesmo: todos os dados que trafegam na rede passam pelo Switch, entretanto, sua vantagem sobre o Hub é que ele é capaz de identificar o destinatário e enviar a mensagem diretamente para este. É como se o policial do exemplo anterior utiliza-se, agora, o interfone do prédio ao invés de gritar no megafone para todos ouvirem.
Vamos ver se você entendeu mesmo a diferença entre o hub e o switch?

Cabos
Em uma rede local tipo estrela o cabo mais utilizado é o par trançado.
Tem esse nome porque o cabo é composto por quatro pares de fios, sendo que os fios de cada par são trançados. Estes fios são protegidos por uma capa plástica externa.
Os fios do cabo par trançado são trançados não por acaso, mas para diminuir a interferência eletromagnética causada por equipamentos e fiações elétricas.
O cabo par trançado permite conexões de até 1Gbps (1 bilhão de bits por segundo).
Há dois tipos de cabos de par trançado, o UTP (Unshielded Twisted Pair) e o STP (Shielded Twisted Pair). A diferença entre eles é que o STP possui uma malha de blindagem que ajuda a diminuir as interferências externas (eletromagnéticas).
Apesar desta vantagem sobre o cabo UTP, o cabo STP não é o mais utilizado, por ser também mais caro e de menor flexibilidade.
Em cada uma das pontas do cabo devem ser instalados conectores que permitem a conexão com a placa de rede e com o concentrador. O nome do padrão industrial destes conectores é RJ-45. São muito semelhantes aos utilizado pelos telefones comuns de residência (chamados RJ-11).
Como é possível observar através da foto, os conectores RJ-45 possuem exatamente o número de entradas para os oito fios do cabo de par trançado.
Os conectores RJ-45 possuem uma lâmina na ponta de cada um dos 8 contatos metálicos que corta a proteção externa de plástico do fio fazendo com que haja contato entre cada fio e a parte externa dos contatos metálicos do conector.
Existem dois tipos de cabo par trançado quanto à forma de conexão do RJ-45: o cabo direto (patch cable) e o cabo cross over. O cabo direto é utilizado nas redes de computadores para ligar um computador ao concentrador da rede (Hub ou Switch).
Neste tipo de cabo a configuração de cores é a mesma para as duas extremidades do cabo. Você pode utilizar a seqüência de cores que desejar, contanto que utilize a mesma seqüência dos dois lados do cabo.
Porém existem padrões para facilitar a identificação do tipo do cabo pelos profissionais da área. Dessa forma, é sempre recomendado utilizar o padrão 568-A.

· Padrão 568-A (da esquerda para a direita):
1. Listrado Branco com Verde (ou verde claro)
2. Verde escuro
3. Listrado Branco com Laranja (ou laranja claro)
4. Azul escuro
5. Listrado Branco com Azul (ou azul claro)
6. Laranja escuro
7. Listrado Branco com Marrom (ou marrom claro)
8. Marrom escuro

Já o cabo cross over é utilizado para ligarmos diretamente um computador a outro, formando uma pequena rede de apenas dois computadores, sem a necessidade de concentradores.
O cabo cross over também é utilizado para conectar um concentrador à outro, caso os concentradores não tenham portas especiais para esse tipo de conexão.
Para fazer um cabo cross over, uma das pontas deve seguir o padrão 568-A, como no cabo direto e a outra ponta deve seguir o padrão 568-A cross over, descrito abaixo:

· Padrão 568-A Cross Over (da esquerda para a direita):
1. Listrado Branco com Laranja (ou laranja claro)
2. Laranja escuro
3. Listrado Branco com Verde (ou verde claro)
4. Azul escuro
5. Listrado Branco com Azul (ou azul claro)
6. Verde escuro
7. Listrado Branco com Marrom (ou marrom claro)
8. Marrom escuro

Vamos partir para a prática?


fonte: apostila curso de manutenção Intel